Em visita à Casa de Acolhida São José, na quinta-feira, 18/1, o Oficial de Assuntos Civis da Operação Acolhida, coronel Casagrande, renovou a parceria institucional com o abrigo. Acompanhado do major Rodrigues, adjunto do setor, ele foi recebido pela diretora da CASJ, irmã Ana Maria da Silva. Coronel Casagrande já foi coordenador de abrigos e retorna para a missão em Roraima para assumir a função de interlocutor junto ás agências e organizações que integram a Acolhida.
Para a irmã Ana Maria, a parceria é importante para o trabalho realizado pela Casa. ‘’Somos gratos pela solidariedade da Operação Acolhida em nos assegurar o fornecimento das três refeições diárias, garantindo a alimentação básica de mulheres e crianças. Reconhecemos também o valor do apoio pediátrico semanal disponibilizado dentro do abrigo. Além disso, contamos com permanente suporte logístico e auxílio para ajustes e reparos na estrutura do imóvel, garantindo maior segurança no espaço, e apoio nos encaminhamentos para a feitura de documentos e interiorização’’, afirma.
Sobre a Operação Acolhida
A Operação Acolhida é uma iniciativa para resposta humanitária do Governo Federal e parceiros às demandas das pessoas refugiadas e migrantes que chegam ao país pela fronteira com a Venezuela, com o intuito de diminuir a sobrecarga nos municípios que recebem os cidadãos da nação vizinha, principalmente Pacaraima e Boa Vista. A Operação Acolhida apoia o deslocamento voluntário, seguro e organizado de refugiados e migrantes, buscando novas oportunidades de integração socioeconômica e cultural.
A Operação Acolhida é estruturada em torno de três eixos: ordenamento de fronteira; acolhimento; e interiorização. Pelo último eixo, são quatro as modalidades existentes:
Institucional: Saída de abrigos em Roraima para abrigos em uma das cidades de destino;
Reunificação Familiar: Pessoas refugiadas e migrantes que desejem reunir-se com seus familiares que residem regularmente em outras regiões do país, estejam dispostos e tenham condições de oferecer apoio e moradia;
Reunião Social: Pessoas refugiadas e migrantes que desejem reunir-se com indivíduos com quem possuam vínculo de amizade, ou afetividade, ou familiares cujo vínculo não possa ser comprovado por meio de documentação. Os receptores devem ter condições de garantir o sustento e a moradia dos acolhidos.
Vaga de Emprego Sinalizada (VES): Deslocamento de pessoas refugiadas e migrantes que receberam sinalização de oportunidade de trabalho por empresas brasileiras de todas as regiões do país.
Apoio: O perfil das pessoas refugiadas e migrantes do país vizinho é majoritariamente de pessoas em situação de vulnerabilidade, que necessitam e têm direito a serviços públicos como os oferecidos pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e acesso a programas de transferência de renda, inclusão produtiva, dentre outros.
As Forças Armadas, compostas por Marinha, Exército e Aeronáutica, coordenam as atividades operacionais da Acolhida com apoio das agências da ONU, organizações da sociedade civil, organismos internacionais, além de entidades privadas, órgãos dos poderes executivo, legislativo e judiciário e entes federativos.
Conteúdo produzido com base em material da Assessoria de Comunicação do MDS.
📸 ASCOM/CASJ