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CRISTINA BOLDRIN E MARINO GIORGIO: UM RASTRO DE AMOR QUE DEIXA SAUDADE

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Morando no Brasil desde janeiro de 2023, os missionários leigos italianos Cristina Boldrin e Marino Giorgio deixaram saudades nos acolhidos e nos colaboradores da Casa de Acolhida São José. Um rastro bonito de serviço humanitário movido por genuíno amor ao próximo. Eles atuaram no abrigo até janeiro de 2024.

Embora sem experiência prévia junto a organizações que atuam com a temática migratória, o casal já nutria o desejo de conhecer mais a fundo essa realidade para auxiliar diretamente. ‘’Pacaraima foi uma grande oportunidade para concretizarmos isso’’, afirma Cristina.

Após sete anos de voluntariado no Equador, ela e o marido decidiram ampliar a experiência na América do Sul e escolheram o Brasil para a continuidade de sua jornada. Pra dar conta de uma comunicação mais efetiva, primeiramente, eles passaram três meses em Brasília, estudando a Língua Portuguesa. Depois, seguiram para a Região Norte, elegendo o estado de Roraima para a nova temporada de colaboração. Na fronteira entre a Venezuela e o Brasil, conheceram o trabalho realizado pela Igreja Católica em Pacaraima, aproximaram-se das missionárias da Congregação das Irmãs de São José de Chambéry e da Casa de Acolhida São José.

A leiga relata que a realidade no abrigo a impressionou, constatando a presença de muitas mulheres e crianças que, em busca de sobrevivência, se adaptam ao pequeno espaço físico, com o mínimo necessário para a garantia de sua dignidade. ‘’Percebi imediatamente que a Casa necessitava de uma figura que pudesse ajudar as crianças de forma permanente, com acompanhamento diário”, acrescenta.

Enquanto Giorgio auxiliou na distribuição das refeições para todos no abrigo, Cristina dedicou-se ao trabalho com as crianças. Além do apoio nos estudos básicos de português, promoveu atividades lúdicas focadas no desenvolvimento criativo que condicionaram abordagens para um melhor entendimento acerca da nova realidade experimentada a partir da migração. Leituras, desenhos e jogos foram alguns dos recursos utilizados na interação com os pequenos. 

📸 ASCOM/CASJ